2006-09-28

era uma vez

cecília.

ela nasceu de gracia mais silvio em 1980.

aí gracia e silvio foram morar na inglaterra com cecília, a rainha da cocada preta. dona do pedaço.

o tempo passou e gracia e silvio resolveram que uma pessoinha a mais seria interessante.

aí, de silvio mais gracia, nasceu diana, na inglaterra, em 1983.

e cecília, coitada, não mais era dona do pedaço.

(eu acho que cecília fez muitas coisas horrorosas com diana ao longo dos anos das quais ela não se lembra. de outras, bem aterrorizantes, ela lembra sim.)

aí, o tempo passou, cecília se acostumou com a não-mais-dona-do-pedaçozisse dela e cecília e diana foram duas irmãs felizes (quase sempre) por 18 anos.

o mundo tendo dado aquelas voltas que só ele dá, silvio não mais era mais gracia, mas sim mais kátia.

e de silvio mais kátia nasceu pedrinho, em 2001. mais especificamente no dia vinte e oito de setembro.

e veio pra ser o dono de todos os pedaços e fazer de cecília e diana duas irmãs mais felizes ainda, porque agora elas eram dois terços de um inteiro arretado.

cinco anos depois a gente se ama que só a gota e tem muito o que ser feliz demais ainda.

e feliz aniversário pra dedinho.




2006-09-27

quase-mãe

olhem...

eu não pretendo ser mãe de um cero maninho nem tão cedo, mas sou louca por crianças. incluindo nesta categoria o meu pequeno ser canino, joseph johannes-brannes-brannes (originalmente joe, mas totalmente esquizoideado uma vez convivendo comigo, thiago e leo, que o chamamos por um novo nome a cada dia).

dentro da função quase-materna, existe uma rotina a ser seguida, para garantir o bem estar do menino cão. esta envolvendo duas descidas por dia e suas respectivas mijadas, cagadas (seguidas do cívil recolhimento do tolête), umas corridas pra lá e pra cá e a subida objetivando a alimentação animal.

o que merece um parágrafo à parte: joe parece um cachorro, mas no fundo é um peixe. se tiver comida disponível e ao alcance, nem se preocupe que ele vai comer tudo, absolutamente tudo. morre pela boca o tal do peichorro. cebola crua, azeitona com caroço, limão, tomate, kiwi, ovo cru - com casca... o que quer que caia no chão da cozinha esteja eu cozinhando (ou não) em questão de segundos o joespirador deglute.

o que nos traz ao acontecido de hoje: quando eu fui dar a ele o usual biscoito pós-ração, a pessoa me sai correndo desembestada e enlouquecida em direção ao dito cujo e no processo tem uma unha arrancada pela raiz ao tropeçar na grade do cercadinho dele próprio.

pense numa correria do meu próprio ser quase-mãe. sangue pra todo lado, o bichinho patinando e eu naquela preocupação só. aí lá me vou eu limpar, antiseptizar, pomada pra cima, fazer curativo, (limpar a casa inteira de novo também, que tinha sido dia de faxina e estava agora o chão parecendo um espelho de xarope de cereja) e, finalmente, levar ao veterinário.

outra dor no peito, rapaz. se bem que eu fiquei muito orgulhosa de mim mesma porque o meu curativo foi efusivamente elogiado. mas lá se vai ter que tirar, mexer... ouvir o filho gritando que só a gota serena de dor... pense numa quase-mãe com o coração do tamanho de uma ervilha.

o que me leva a pensar em quando os cero maninhos que nos tornam mães e pais de verdade levam aquela queda que precisa de 4 pontos no queixo, quebram o braço, danam o cabeção no chão e chegam com a cara vermelha de sangue sem saber porque tá quente na testa... é muito amor, viu? é amor pra querer tar você no lugar daquela pessôya aguentando mil vezes mais dor só pra não ter que ver aquele sofrimento todo.

chegando à conclusão de que eu acho massa ser cero mano. tenho certeza que vou achar foderoso ser mãe (apesar de ter certeza que vou ser uma mãe bem maloqueira). e amo demais ser irmã, amiga, filha, namorada e tudo mais que a minha cero manidade me permite dentro das relações humanas. isso porque eu admiro pra cacete o surgimento desses sentimentos que demonstram que a humanidade é capaz de amar de verdade, de ser altruísta, de se preocupar com outro. e não necessariamente precisando esse outro ser quase-filho ou filho, ou pai ou mãe. é simplesmente um outro cero. é saber que se o sentimento surge, e se surge de mim, surge do outro cero mano e o mundo tem salvação.

hehehe

segue o meu menino debilitado.


2006-09-14

Run for Your Life! It’s the 50 Worst Songs Ever!

Some have crap-tastic melodies. Others are wretchedly performed. And quite a few don’t make any sense whatsoever. Blender removes its earplugs to present the 50 tunes we love to hate.

também tem os 50 worst artists in music history, as 50 worst things ever to happen to music, os 50 most awesomely dead rock stars e as 50 dumbest rock-star extravagances. tudo extremamente ácido e sarcástico, com uma cambada de coisas que não dá pra concordar com no meio da desceção de sarrafo, mas dá pra rir até umas horas. mini exemplo:

AIR SUPPLY
The sound of eunuchs sobbing
Disproving the theory that lightning never strikes twice in the same place, Air Supply contained not one but two mewling, lovesick softies whose name was Russell. In the early ’80s, the Australian duo’s gutless ballads — music so remorselessly fey it made Journey sound like Danzig — sent a generation of jilted lovers toppling into depression that was as clinical as the Russells’ music. Mercifully, though, by the end of the decade, the pair had cried themselves to sleep.
Appalling fact Determined to ruin the festive season, Air Supply once recorded a Christmas album.
Worst CD The Christmas Album (Arista, 1987)

2006-09-02

dark

prospects
views
feelings

bleakish
distraught
unfocused

unmake
undo
untry

?

try
walking forward
looking ahead
living the future

which is in the

present.